|Festivais| Confira tudo sobre a 48ª edição da Mostra Internacional de São Paulo
Mais importante festival cinematográfico da América Latina, evento acontece entre os dias 17 e 30 de outubro.
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Confira a lista completa dos filmes AQUI
A 48ª edição da tradicional Mostra Internacional de Cinema acontece em São Paulo entre os dias 17 e 30 de outubro. O evento vai exibir em 2024 cerca de 415 filmes de 82 países em 29 salas de cinemas, espaços culturais e CEUS espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre.
Entre os filmes que terão sessão durante a 48ª Mostra estão os premiados nos principais festivais internacionais, como Anora, de Sean Baker, Tudo que Imaginamos Como Luz, de Payal Kapadia, Dying - A Última Sinfonia, de Matthias Glasner, Grand Tour, de Miguel Gomes, Dahomey, de Mati Diop, O Brutalista, de Brady Corbet, Vermiglio, de Maura Delpero, Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, Memórias de um Caracol, de Adam Elliot, Happy Holidays, de Scandar Copti, Os Malditos, de Roberto Minervini, Holy Cow, de Louise Courvoisier, Vira-Lata, de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin, Esta Minha Vida, de Sophie Fillières, Ao Contrário, de Jonas Trueba, O Maior Bocejo da História, de Aliyar Rasti, No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, O Banho do Diabo, de Veronika Franz e Severin Fiala, e O Vidreiro, de Usman Riaz.
O cartaz da 48ª Mostra é uma arte de Satyajit Ray que faz parte do storyboard criado pelo cineasta durante a preparação de A Canção da Estrada (1955), seu primeiro longa. O indiano, que foi também artista gráfico, compositor, roteirista, publicitário, escritor, diretor de arte, de fotografia, de som, editor, entre outros, também ganha homenagem do evento com uma retrospectiva de 7 títulos. Serão exibidos longas realizados por Ray entre 1955 e 1966.
A homenagem ao cineasta também lança luz a um dos principais destaques da 48ª Mostra, que é o cinema indiano. Cerca de 30 filmes do país compõem a programação: são longas produzidos nas mais variadas regiões da Índia, premiados nos principais festivais internacionais ou restaurados, que mostram a diversidade do país. Além das obras, diretores, atores, produtores e distribuidores da Índia participam do evento.
Satyajit Ray também é autor do pôster da 1ª Mostrinha, dedicada à infância e à juventude. A seleção de filmes voltada para a nova geração de espectadores vai ter abertura em 17 de outubro, na Sala São Paulo, com a exibição de A Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois di Leo. Ao longo do evento serão exibidos longas inéditos no Brasil produzidos em diferentes lugares do mundo e que passaram pelos mais importantes festivais internacionais.
A 1ª Mostrinha também homenageia os 30 anos do programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e os 25 anos do filme homônimo de Cao Hamburger baseado na série. O escritor e cartunista Ziraldo, morto em 2024, também será celebrado com a exibição dos dois filmes sobre o Menino Maluquinho, personagem mais conhecido do autor.
Pelo segundo ano, a Mostra conta com um espaço temporário na Cinemateca Brasileira. Chamado Espaço Petrobras na Mostra, o local vai abrigar exibições na área externa do local, com sessões gratuitas e especiais.
A Mostra realiza pelo quarto ano consecutivo o Encontro de Ideias Audiovisuais, que inclui o III Mercado, o VIII Fórum e o VIII Da Palavra à Imagem. Gratuito e aberto ao público em geral, ele reúne debates, exibições, lançamentos de livros e reuniões entre os dias 24 e 26 de outubro, na Cinemateca Brasileira.
A Mostra promove três masterclasses gratuitas durante o evento, uma que irá abordar a evolução do cinema indiano, a outra sobre os primórdios do audiovisual e a última dentro da programação do IV Encontro, sobre adaptações de obras literárias para as telas.
A 48ª Mostra vai fazer uma sessão no projeto Luz na Tela, cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa e do Museu Soberano – Rua do Triunfo. A sessão será gratuita e vai acontecer no dia 24 de outubro.
O Prêmio Humanidade vai para o cineasta e ex-Ministro da Cultura haitiano Raoul Peck, indicado ao Oscar® de melhor documentário em longa-metragem em 2017 por Eu Não Sou Seu Negro. A Mostra também exibe o inédito no Brasil Ernest Cole: Achados e Perdidos, longa do diretor premiado como melhor documentário no Festival de Cannes de 2024.
O evento vai exibir a série Viva o Cinema! Uma História da Mostra de São Paulo, dirigida por Gustavo Rosa de Moura e Marina Person. O trabalho retrata os 48 anos de trabalho de resistência da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
O júri da 48ª Mostra é composto pela produtora argentina Hebe Tabachnik, pelo ator português Gonçalo Waddington, pelo norte-americano Kyle Stroud (produtor de O Brutalista, Harvest, Eephus e The Line, que integram a seleção da Mostra), pelo crítico francês Thierry Meranger, pela atriz brasileira Camila Pitanga e pelo cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf, que terá seus mais recentes filmes, Aqui as Crianças Não Brincam Juntas e Falando com Rios, exibidos no evento.
Três longas com roteiro e direção do cineasta palestino Michel Khleifi serão revisitados na Mostra: A Memória Fértil (1980), Núpcias na Galiléia (1987), vencedor do prêmio da crítica no Festival de Cannes e do prêmio de melhor filme no Festival de San Sebastián, e O Conto das Três Jóias Perdidas (1995).
A Mostra também exibe títulos que trazem diversos olhares sobre o Oriente Médio, como os filmes Contos de Gaza, do palestino Mahmoud Nabil Ahmed, Happy Holidays, do palestino Scandar Copti, Israel Palestina na TV Sueca 1958-1989, do sueco Göran Olsson, A Lista, da iraniana Hana Makhmalbaf, No Other Land, dos palestinos Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, o libanês Linha Verde, de Sylvie Ballyot, Por Que a Guerra? e Shikun, ambos do diretor israelense Amos Gitai.
Integra a programação de obras restauradas o brasileiro Também Somos Irmãos (1949), de José Carlos Burle, restaurado pela Cinemateca Brasileira e um dos primeiros filmes a abordar o racismo no Brasil. Também serão exibidas cópias restauradas de Onda Nova – Gayvotas Futebol Clube (1983), de Ícaro (Francisco) C. Martins e José Antonio Garcia, exibido na 7ª Mostra e logo em seguida proibido pela censura, Um É Pouco, Dois É Bom (1970), de Odilon Lopez, Brincando nos Campos do Senhor (1991), de Hector Babenco, e o curta inédito Auto de Vitória (1966), do baiano Geraldo Sarno, com sessão com debate com o cantor Tom Zé.
Em homenagem a Rogério Sganzerla, morto há 20 anos, a Mostra exibe a versão digitalizada do longa Abismu (1977), que teve roteiro e direção do catarinense. A nova cópia do filme foi exibida no Festival de Locarno em 2023.
A Mostra também celebra os 40 anos de lançamento de Paris, Texas (1984), de Wim Wenders, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, com a exibição da restauração digital do negativo original. Além dele, homenageia os 20 anos de Os Educadores (2004), dirigido por Hans Weingartner, que estará presente no evento, com sessões do longa restaurado. Também vai exibir a nova cópia do documentário Tokyo Melody: Um Filme sobre Ryuichi Sakamoto (1985), de Elizabeth Lennard.
Também será exibida em memória aos 50 anos da Revolução dos Cravos a cópia restaurada de Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros, vencedor do prêmio do júri de melhor filme da 24ª Mostra. A exibição será seguida de uma conversa com a diretora.
Os 100 anos de nascimento do italiano Marcello Mastroianni serão celebrados com a exibição de Marcello Mio (2024), de Christophe Honoré, exibido no Festival de Cannes. Cópias restauradas de seis filmes com o ator produzidos em diferentes países completam a homenagem pelo centenário: Dois Destinos (1962), de Valerio Zurlini, Um Homem em Estado... Interessante (1973), de Jacques Demy, O Apicultor (1986), de Theo Angelopoulos, Olhos Negros (1987), de Nikita Mikhalkov, Três Vidas e Só uma Morte (1996), de Raúl Ruiz, e Viagem ao Princípio do Mundo (1997), de Manoel de Oliveira.
Após o sucesso das exibições da Mostra em Manaus em 2023, filmes da seleção partem nesta 48ª edição para Belém. Pela primeira vez na capital paraense, o evento realiza exibições de longas da programação entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.
A tradicional itinerância promovida pelo Sesc por cidades paulistas ocorrerá em 10 unidades, de 15 de novembro a 15 de dezembro. Os filmes da Mostra serão exibidos nos Sesc Araraquara, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Preto, São Carlos, Birigui, Sorocaba, Jundiaí e Campinas.
Obras em realidade virtual também integram a programação da 48ª Mostra. Filmes no formato estarão disponíveis no Sesc 14 Bis, na Cinemateca Brasileira e no Metrô Itaquera.
A Mostra tem um aplicativo exclusivo onde é possível conferir a programação, comprar ingressos e ler notícias do festival. Além dele, a plataforma Mobiload disponibiliza recurso de acessibilidade para 28 filmes da seleção.
A Netflix volta a entregar um prêmio no festival. A honraria será concedida a um filme brasileiro da programação da Mostra que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming.
Também pela segunda vez será entregue o Prêmio Paradiso para um dos filmes selecionados da seção Mostra Brasil. A premiação vai apoiar a distribuição da obra nas salas de cinema do país.
E pela segunda vez o coletivo BRA.DA, de diretoras de arte do Brasil, entrega um prêmio para direção de arte.
PATROCINADORES DA 48ª MOSTRA
PETROBRAS
“A Petrobras contribui para o desenvolvimento do país de diferentes formas, e o apoio à Cultura é uma delas. A empresa tem orgulho de valorizar o audiovisual brasileiro patrocinando iniciativas como filmes e festivais em todo o país. É motivo de grande satisfação a parceria com a Mostra Internacional de São Paulo”, destaca Milton Bittencourt Neto, gerente setorial de Patrocínio Cultural da Petrobras.
ITAÚ
"A parceria do Itaú Unibanco e da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, estabelecida há mais de 10 anos, reforça o compromisso do banco com o incentivo à criatividade, à produção de conhecimento e àquelas experiências que inspiram novos olhares para a nossa realidade. Por meio do Itaú Cultural – instituição com 37 anos de atuação na arte e na cultura –, são realizadas diversas ações e iniciativas em prol da produção, da difusão e do fomento do audiovisual e do cinema brasileiro."
SESC
"Parceiro da Mostra desde sua primeira edição, em 1977, o Sesc acredita na potência da difusão cinematográfica tanto na capital, no Cinesesc e Sesc 14 Bis, quanto na circulação em suas unidades do interior. Este ano também receberemos a primeira Mostrinha, com exibições infantojuvenis, que, por seu caráter lúdico e socioeducativo, estimulam o hábito cultural de frequentar as salas de cinema. Por meio da realização do festival, o Sesc reforça suas ações de difusão e desenvolvimento audiovisual, ampliando o acesso à linguagem a diversos públicos."
SPCINE
A Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, mais uma vez, patrocina a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Durante este festival tão importante para o calendário cultural paulistano, teremos exibições no Circuito Spcine, na Spcine Play (spcineplay.com.br) - com acesso gratuito para todo o Brasil -, além de painéis durante o Encontro de Ideias Audiovisuais.
FILMES CONFIRMADOS | PREMIADOS
Filmes inéditos que se destacaram nos principais festivais internacionais deste ano compõem a programação da 48ª Mostra.
Do Festival de Veneza, o evento exibe Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do grande prêmio do júri; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, prêmio de melhor roteiro; Não Chore, Borboleta, de Du’o’ng Diêu Linh, vencedor do prêmio de melhor filme da Semana da Crítica, O Brutalista, de Brady Corbet, que recebeu o Leão de Prata de melhor direção; April, de Dea Kulumbegashvili, vencedor do prêmio especial do Júri; Happy Holidays, de Scandar Copti, premiado com o Venice Horizons Award de melhor roteiro; O Ano Novo que Nunca Veio, de Bogdan Muresanu, vencedor do prêmio de melhor filme da seção Horizontes; Familiar Touch, de Sarah Friedland, melhor diretora da seção Horizontes; Um Daqueles Dias em que Hemme Morre, de Murat Firatoglu, vencedor do prêmio especial do júri da seção Horizontes; A Testemunha, de Nader Saeivar, que recebeu o prêmio do público da seção Horizontes Extra; Manas, de Marianna Brennand, prêmio de melhor direção na Jornada dos Autores; Taxi Monamour, de Ciro De Caro, vencedor do prêmio do público na Jornada dos Autores.
De Cannes, além do vencedor da Palma de Ouro, Anora, de Sean Baker, serão exibidos na 48ª Mostra Tudo que Imaginamos Como Luz, de Payal Kapadia, vencedor do grande prêmio do júri (em San Sebastian foi premiado com o RTVE Another Look); Grand Tour, de Miguel Gomes, que recebeu o prêmio de melhor direção; Os Malditos, de Roberto Minervini, vencedor do prêmio de melhor direção da seção Um Certo Olhar; Holy Cow, de
Louise Courvoisier, vencedor do Prêmio da Juventude da seção Um Certo Olhar; Vira-Lata, de Chiang Wei Liang, menção especial do prêmio Caméra d’Or para o melhor filme de um diretor estreante; Esta Minha Vida, de Sophie Fillières, prêmio SACD da Quinzena de Cineastas; Ao Contrário, de Jonas Trueba, vencedor do prêmio de melhor filme europeu da Quinzena de Cineastas; Baby, de Marcelo Caetano, vencedor do prêmio de ator em ascensão para Ricardo Teodoro na Semana da Crítica; e Ernest Cole: Achados e Perdidos, de Raoul Peck, premiado como melhor documentário.
Do Festival de Berlim, além do filme Pequenas Coisas como Estas, de Tim Mielants, longa de abertura do evento que rendeu a Emily Watson o prêmio de melhor atriz coadjuvante, estão confirmados nesta edição Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro; Dying - a Última Sinfonia, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor roteiro; O Maior Bocejo da História, de Aliyar Rasti, vencedor do prêmio especial do júri da seção Encontros; e No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, vencedor do prêmio de melhor documentário e do prêmio do público da seção Panorama Documentário.
Dos premiados no Festival de San Sebastián, terão sessões os filmes Os Vislumbres, de Pilar Palomero, que rendeu a Patricia López Arnaiz o prêmio de melhor atriz; April, de Dea Kulumbegashvili, vencedor do prêmio Zabaltegi-Tabakalera; Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, que recebeu o prêmio Spanish Co-operation; e Eu Sou Nevenka, de Iciar Bollain, prêmio Euskadi Basque Country 2030 Agenda.
Do Festival de Locarno, a 48ª Mostra exibe Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša, vencedor do prêmio de melhor direção e de melhor atuação para o elenco; Salve Maria, de Mar Coll, menção especial do júri; Lua, de Kurdwin Ayub, vencedor do prêmio especial do júri; Através do Fluxo, de Hong Sang soo, vencedor do prêmio de melhor atuação para Kim Minhee; Hanami, de Denise Fernandes, vencedora do prêmio de melhor cineasta emergente; Agora, de Ala Eddine Slim, vencedor do prêmio Pardo Verde; Linha Verde, de Sylvie Ballyot, que recebeu o prêmio Mubi de filme de estreia; e Escute as Vozes, de Maxime Jean Baptiste, vencedor do prêmio especial do júri Ciné+.
Do Festival de Sundance, integram a seleção da 48ª Mostra Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, vencedor do grande prêmio do júri; Lidando com os Mortos, de Thea Hvistendahl, vencedor do prêmio especial do júri para música original; Gaucho Gaucho, de Michael Dweck e Gregory Kershaw, vencedor do prêmio especial do júri de melhor documentário norte-americano; Noturnos, de Anupama Srinivasan e Anirban Dutta, que recebeu o prêmio especial do júri da seção World Cinema Documentary; Sugarcane, de Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, vencedor do prêmio de melhor direção de documentário norte-americano; e Guerra de Porcelana, de Brendan Bellomo e Slava Leontyev, vencedor do prêmio do júri de melhor direção de documentário norte- americano.
Do Festival de Cinema de Animação de Annecy, terão sessões Memórias de um Caracol, de Adam Elliot, vencedor do prêmio de melhor filme; Vivendo em Excesso, de Kristina Dufková, prêmio Contrechamp do júri; e Totto-Chan: A Menina na Janela, de Shinnosuke Yakuwa, vencedor do prêmio Paul Grimault.
Serão exibidas também 13 obras já indicadas por seus respectivos países para concorrer a uma vaga ao Oscar® de melhor filme internacional: da Áustria, O Banho do Diabo, de Veronika Franz e Severin Fiala; da Bélgica, Julie Permanece em Silêncio, de Leonardo Van Dijl; do Brasil, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles; da Espanha, Segundo Prêmio, Isaki Lacuesta e Pol Rodríguez; da Geórgia, As Antiguidades, de Rusudan Glurjidze; da Itália Vermiglio, de Maura Delpero; da Lituânia, Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša; do México; Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez; do Paquistão, O Vidreiro, de Usman Riaz; da Polônia, Sob o Vulcão, de Damian Kocur; de Portugal, Grand Tour, de Miguel Gomes; da República Tcheca, Ondas, de Jirí Mádl; e do Senegal, Dahomey, de Mati Diop.
MOSTRA BRASIL
Integram a seleção da 48ª Mostra cerca de 60 filmes brasileiros. Os filmes da Mostra Brasil também estão divididos nas seções Apresentação Especial e Competição Novos Diretores. Os que estão na Mostra Brasil são inéditos em São Paulo, assim como os da Competição Novos Diretores, que exibe obras de cineastas que já dirigiram no máximo dois longas. Os filmes da competição concorrem ao Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme, dado pelo Júri Internacional da 48ª Mostra. Além disso, todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público da Mostra, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro.
ABERTURA
A cerimônia de abertura da 48ª Mostra Internacional de Cinema acontece na quarta-feira, 16 de outubro, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho Groisman, seguida da exibição de Maria Callas, de Pablo Larraín, indicado ao Leão de Ouro do Festival de Veneza.
Maria Callas, distribuído no país pela Diamond Films Brasil, faz um relato fictício dos últimos dias de vida da soprano greco-americana, interpretada por Angelina Jolie. A obra é a terceira de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021).
FOCO ÍNDIA
A 48ª Mostra fez uma seleção especial de cerca de 30 longas indianos contemporâneos e clássicos para apresentar ao público brasileiro o Foco Índia, que inclui também a retrospectiva ao cineasta Satyajit Ray (veia abaixo). A programação oferece uma visão abrangente da cinematografia do país, líder mundial na produção de filmes.
A Índia e seu cinema são muitos. Para além de Bollywood, termo que designa os filmes de estúdios produzidos em Bombaim, outras regiões do país, étnica e linguísticamente distintas, preferem filmar histórias locais e narrativas menos codificadas.
Compõem o Foco Índia um dos filmes mais comentados do ano, Tudo que Imaginamos como Luz, segundo longa da diretora Payal Kapadia, que recebeu o grande prêmio do júri no Festival de Cannes; Vivendo de Mentiras, de Ishan Shukla, premiado no Festival de Roterdã; Segunda Chance, de Subhadra Mahajan, exibido na competição do Festival de Karlovy Vary; o documentário Marchando na Escuridão, de Kinshuk Surjan, premiado no CPH:DOX; Roubado, do estreante Karan Tejpal, exibido no Festival de Veneza; e Noturnos, de Anupama Srinivasan, premiado no Festival de Sundance.
A pluralidade do cinema indiano exibido pela Mostra se traduz também pelos enredos que guiam as produções. Temas como tensões sociais, étnicas, religiosas e tribais, onipresentes na rica história do cinema indiano permanecem no foco da jovem geração de cineastas, a exposição das múltiplas formas de degradação dos corpos femininos e dos lugares e comportamentos determinados às mulheres também guiam produções do país que serão exibidas no evento. Além deles, terão sessões filmes que falam sobre a iminência da catástrofe ambiental, como A Fábula, de Raam Reddy, e Na Barriga de um Tigre, de Siddhartha Jatla.
Como parte da programação dedicada ao cinema indiano, a Mostra também traz ao Brasil uma delegação da Índia formada por cineastas, produtores e atores contemporâneos e promove a masterclass A evolução do cinema e as mudanças sociais e culturais da Índia, com os jornalistas Florência Costa e Shobhan Saxena. A aula é gratuita e vai acontecer em 22 de outubro na Cinemateca Brasileira com interpretação em Libras.
PÔSTER E RETROSPECTIVA | SATYAJIT RAY
O cartaz da 48ª edição da Mostra é assinado pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992), que além de diretor foi também artista gráfico, compositor, roteirista, publicitário, escritor, diretor de arte, de fotografia, de som, editor, entre outros. O desenho escolhido para a arte desta edição faz parte do storyboard criado por Ray durante a preparação de A Canção da Estrada (1955), seu primeiro longa.
A 48ª Mostra também preparou uma retrospectiva que reúne sete filmes da primeira e mais decisiva década da filmografia de Ray. A Canção da Estrada é um dos longas que compõem a programação. O filme inaugura a “trilogia Apu”, que já foi descrita como uma das séries mais luminosas da história do cinema. Os dois trabalhos posteriores, O Invencível (1956) e O Mundo de Apu (1959), finalizam o tríptico e também integram a retrospectiva.
Completam a retrospectiva O Covarde, de 1965, retrato das mudanças comportamentais na Índia, O Herói, de 1966, que junto com A Grande Cidade, de 1963, traduz os riscos da modernidade e do fardo das tradições, e A Esposa Solitária, de 1964, considerado uma obra-prima sobre a condição feminina.
1ª MOSTRINHA
Além do cartaz principal da Mostra, Satyajit Ray também assina o pôster da 1ª Mostrinha, que vai apresentar uma seleção de filmes voltados às crianças como parte da 48ª edição do evento.
A programação voltada ao público que está descobrindo o cinema tem abertura no dia 17 de outubro, com a exibição da coprodução entre Brasil e Índia Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois di Leo. O longa conta uma versão do dilúvio bíblico inspirada na obra de Vinicius de Moraes.
Também integram a programação outros filmes inéditos no Brasil que passaram em festivais internacionais, como a coprodução holandesa e belga Corações Jovens, de Anthony Schatteman, que recebeu menção especial da seção Generation Kplus do Festival de Berlim, o francês O Grande Natal dos Animais, de Caroline Attia, Ceylan Beyoglu, Olesya Shchukina, Haruna Kishi, Camille Alméras e Natalia Chernysheva, exibido no Festival Internacional de Animação de Annecy, a coprodução entre Luxemburgo e França Um Barco no Jardim, de Jean-François Laguionie, exibido nos festivais de Cannes e Annecy, o alemão Vencedores, de Soleen Yusef, exibido no Festival de Berlim, a coprodução entre República Tcheca, Eslováquia e França Vivendo em Excesso, de Kristina Dufková, exibido no Festival de Annecy, o francês Angelo na Floresta Misteriosa, de Vincent Paronnaud e Alexis Ducord, exibido nos festivais de Cannes e Annecy, a coprodução entre Holanda, Luxemburgo e Bélgica A Raposa e a Lebre Salvam a Floresta, de Mascha Halberstad, exibido nos Festival de Berlim e no BAFICI, e o indiano Boong, de Lakshmipriya Devi, exibido no Festival de Toronto.
A Mostrinha também vai homenagear as três décadas do programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e os 25 anos do longa homônimo de Cao Hamburger baseado na série. A programação também faz um tributo a Ziraldo (1932-2024), com a exibição de Menino Maluquinho - O Filme (1995), de Helvécio Ratton, e Menino Maluquinho 2 - A Aventura (1998), de Fernando Meirelles, que contam a história do personagem mais famoso criado pelo cartunista.
A Mostrinha também revisita o japonês Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar (2008), de Hayao Miyazaki, vencedor do prêmio Future Film Festival Digital (menção especial) e do prêmio da Fundação Mimmo Rotella, no Festival de Veneza, e a versão restaurada do indiano Kummatty (1979), de Govindan Aravindan, que integra também o Foco Índia.
PAÍSES PARTICIPANTES
A Mostra Internacional de Cinema em São Paulo seleciona anualmente filmes produzidos nos mais diversos lugares do mundo. Até o momento, pelo menos 82 países estão envolvidos em produções. São eles: Afeganistão, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Benin, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Bulgária, Butão, Cabo Verde, Canadá, Catar, Cazaquistão, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, Egito, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Groenlândia, Guiana, Holanda, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Kosovo, Letônia, Líbano, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malásia, Marrocos, México, Noruega, Palestina, Paquistão, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, República Tcheca, Romênia, Rússia, Senegal, Sérvia, Singapura, Somália, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Taiwan, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e Vietnã.
PRÊMIO HUMANIDADE
Todos os anos a Mostra concede o Prêmio Humanidade a personalidades que demonstram questões humanistas, sociais e políticas pertinentes ao seu tempo de forma corajosa e sensível. Nesta 48ª edição, o cineasta haitiano Raoul Peck vai receber a honraria por sua obra que combate o racismo, engajada em uma luta que não separa indignação e beleza.
Peck nasceu no Haiti e foi criado entre Congo, Estados Unidos, França e Alemanha. Ensinou roteiro e direção na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York e foi presidente da La Fémis, em Paris. Além disso, foi ministro da Cultura do Haiti entre 1996 e 1997.
É diretor, entre outros, de O Homem das Docas (1993), exibido no Festival de Cannes, Lumumba (2000), que estreou na Quinzena dos Realizadores, também em Cannes, e Abril Sangrento (2005), que participou da competição do Festival de Berlim.
Seu filme Eu Não Sou Seu Negro (2016), que tem James Baldwin como tema, foi indicado ao Oscar® de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Toronto e de Berlim. O Jovem Karl Marx (2017), exibido na 41ª Mostra, foi apresentado no Festival de Berlim e Silver Dollar Road (2023), no Festival de Toronto. Peck é também diretor da série Extermine Todos os Brutos (2021), que investe contra a crença da história como progresso.
A 48ª Mostra exibe o filme mais recente do cineasta: Ernest Cole: Achados e Perdidos, premiado como melhor documentário no Festival de Cannes. O longa conta a história do fotógrafo sul-africano Ernest Cole (1940-1990), o primeiro a expor os horrores do apartheid para além das fronteiras da África do Sul.
IV ENCONTRO DE IDEIAS
O IV Encontro de Ideias Audiovisuais, dedicado a fomentar o mercado audiovisual, acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, na Cinemateca Brasileira. As salas de cinema Oscarito e Grande Otelo, o Espaço Petrobras na Mostra, exclusivamente montado para a Mostra, e o jardim do local abrigam a programação. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
O Encontro é formado por três eventos: III Mercado, o VIII Fórum e o VIII Da Palavra à Imagem e traz mais de 60 convidados. Neste ano, a participação do público será por meio de credenciamento, através deste formulário. As mesas estão sujeitas à lotação e é preciso retirar senha uma hora antes para garantir o lugar.
A programação do terceiro ano do Mercado é pensada para trazer visibilidade a temas importantes e atuais do mercado audiovisual. Entre os participantes internacionais deste ano está a delegação indiana, composta por realizadores, investidores e produtores em busca de possibilidades de parcerias.
O VIII Fórum é dedicado a olhar para questões sensíveis ao mercado cinematográfico, como os novos formatos de distribuição estabelecidos após a pandemia e consolidação do streaming, a ausência de políticas dedicadas especialmente ao desenvolvimento do audiovisual voltado à formação de público e a relação entre as produtoras brasileiras e as plataformas de streaming.
Da Palavra à Imagem traz para perto da Mostra e do cinema editoras e autores. O encontro acontece no dia 26 de outubro, às 10h. Na data, seis editoras apresentarão livros com potencial para serem adaptados às telas. Com a 1ª edição da Mostrinha, livros infantis terão espaço exclusivo para serem apresentados ao mercado audiovisual. Haverá ainda uma masterclass sobre adaptações literárias para o audiovisual, com curadoria da Roteiraria,
com a participação dos autores Jeferson Tenório, autor de Estela sem Deus (2018) e O avesso da pele (2020), e Ricardo Tiezzi, criador da série Santo Maldito (Star+), e mediação do roteirista Pedro Reinato, doutor em literatura brasileira pela USP (Universidade de São Paulo).
A programação do Encontro também conta com o lançamento de dois livros: Vinte e Cinco: Escritos de Cinema (1997-2022), com sessão de autógrafos do autor Luiz Joaquim seguida de debate, e O cinema de perto: prosa e poesia, de Carlos Drummond de Andrade, com bate-papo com o editor Cassiano Elek Machado.
Durante o IV Encontro, a Cinemateca vai ter um estande da livraria da Travessa com títulos relacionados a cinema e uma praça de alimentação para atender os participantes com food trucks variados.
EXIBIÇÕES EM BELÉM
Após o sucesso das exibições da Mostra Internacional de Cinema em Manaus, na 47ª edição, neste ano o evento leva parte de sua programação para Belém.
As sessões na capital paraense, uma parceria com o Cine Líbero Luxardo, equipamento de cultura vinculado à Fundação Cultural do Estado do Pará, ocorrem entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.
Entre os filmes que integram a programação da itinerância está Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes, exibido no Festival de Roterdã. A sessão vai contar com a participação do diretor.
REALIDADE VIRTUAL NA MOSTRA
Pelo sexto ano, produções em realidade virtual ganham espaço na Mostra. As exibições especiais de filmes no formato estarão disponíveis no Sesc 14 Bis, na Cinemateca Brasileira e no Metrô Itaquera.
PREMIAÇÃO
A 48ª Mostra concede o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie Ohtake) aos filmes da seção Competição Novos Diretores. Os longas desta seção mais bem votados pelo público após as exibições são submetidos ao júri, que escolherá os vencedores nas categorias melhor filme de ficção, melhor documentário e outras categorias que os jurados desejarem.
A produtora argentina Hebe Tabachnik, o ator português Gonçalo Waddington, o produtor norte-americano Kyle Stroud, o crítico francês Thierry Meranger, a atriz brasileira Camila Pitanga e o cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf formam o júri desta edição.
Além de votar nos filmes da Competição Novos Diretores, o público também escolhe o melhor filme estrangeiro e o melhor brasileiro.
Outras duas premiações também serão entregues no encerramento do festival:
PRÊMIO DA CRÍTICA | Cinema Internacional – Desde 2001, o prêmio da crítica é escolhido por um grupo de jornalistas especializados em cinema que cobrem o evento, que escolhem o melhor filme estrangeiro.
PRÊMIO ABRACCINE | Cinema Brasileiro – Desde 2012, um júri indicado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, escolhe o melhor filme brasileiro de diretores estreantes exibido na Mostra, que não tenha sido premiado pela Abraccine em outros festivais pelo país.
Além deles, a Netflix entregará pelo segundo ano consecutivo um prêmio, concedido a um filme brasileiro participante da 48ª Mostra que ainda não tenha contrato com um serviço de streaming, a partir da escolha de uma comissão julgadora liderada pela plataforma. O filme vencedor do Prêmio Netflix será adquirido pela Netflix e exibido em diversos países.
O Projeto Paradiso também volta a oferecer o Prêmio Paradiso de apoio à distribuição nos cinemas a um dos filmes selecionados para a seção Mostra Brasil. O objetivo é apoiar o lançamento comercial da obra escolhida e estimular a conexão do longa com o público. A escolha do vencedor será feita por meio de uma comissão externa a partir dos títulos mais bem votados pelo público.
Também será entregue o 3º Prêmio Brada de Direção de Arte.
CONVIDADOS
Estão confirmadas, até o momento, as vindas dos membros do júri, além da diretora Maria de Medeiros, de Capitães de Abril; do diretor Sandeep Kumar, de Happy; do diretor Amman Abbasi e do produtor e roteirista Yousuf Abbasi, de O Elemento de Yasmeen; do produtor Orlando Culzat e da diretora Diana Montenegro, de Golán; da diretora Angela Christlieb, de O Legado de Pandora; da diretora Denise Fernandes e do produtor Luis Urbano, de Hanami; da diretora Lee Mi-rang, de Cuidando da Minha Filha; do diretor Pierre Saint-Martin, de Não Nos Moverão; do diretor Amos Gitai, de Por que a Guerra? e Shikun; da roteirista Marie-Jose Sanselme, de Shikun; da diretora Justine Bauer, de O Cheiro do Leite Queimado; do diretor Jeffrey St. Jules, de O Planeta Silencioso; do diretor Victor Fraga, de Os Maus Patriotas; e da diretora Mariana Rondón, de Zafari.
CENTRAL DA MOSTRA NO CONJUNTO NACIONAL
A Central da Mostra retorna com um balcão de informações no Conjunto Nacional, que funcionará também para venda de produtos ligados ao evento, como cartazes, bolsas, camisetas, canecas, de 07 a 16 de outubro, das 12h às 18h. Já de 17 a 30 de outubro, a Central funcionará de segunda à sábado das 11h às 21h e, aos domingos, das 11h às 20h.
APLICATIVOS
Programação completa, compra de ingressos e notícias do evento estão disponíveis no aplicativo da Mostra. O programa também permite a criação de uma agenda de programação de títulos escolhidos e, para credenciados, reserva de ingressos.
Já recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva ou visual estão disponíveis por meio do aplicativo Mobiload. Os filmes que terão os recursos são: Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes, A Herança, de João Cândido Zacharias, Salão de Baile, de Juru e Vitã, Manas, de Marianna Brennand, Serra das Almas, de Lírio Ferreira, Fiebre, de Elisa Eliash, Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais, de Renata Paschoal, Pele de Vidro, de Denise Zmekhol, Bicho Monstro, de Germano de Oliveira, Mário de Andrade, O Turista Aprendiz, de Murilo Salles, Parque de Diversões, de Ricardo Alves Jr., O Palhaço de Cara Limpa, de Camilo Cavalcante, Brincando nos Campos do Senhor, de Hector Babenco, Topo, de Eugenio Puppo, Abá e sua Banda, de Humberto Avelar, Sem Vergonha, de Rafael Saar, Mambembe, de Fabio Meira, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, Um Dia Antes de Todos os Outros, de Valentina Homem, Alma del Desierto, de Mónica Taboada-Tapia, O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert, Betânia, de Marcelo Botta, A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, Virginia e Adelaide, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado, Os Enforcados, de Perivi John Katjavivi, Anora, de Sean Baker, e Continente, de Davi Pretto.
SERVIÇO
Circuito Pago
CINE SATYROS BIJOU CINECLUBE CORTINA
CINEMATECA BRASILEIRA | Sala Grande Otelo, Sala Oscarito e Sala Espaço Petrobras na Mostra CINESESC
ESPAÇO AUGUSTA | Sala 1, Sala 2 e Sala 4
CINESYSTEM FREI CANECA | Sala 1, Sala 2, Sala 3, Sala 4 e Sala 5 CINESYSTEM MORUMBI TOWN | sala 8
IMS Paulista (a primeira sessão do dia é gratuita) KINOPLEX ITAIM | Sala 1
RESERVA CULTURAL | Sala 1 e Sala 2 SATO CINEMA
Circuito com valores populares
CCSP – Centro Cultural São Paulo | Sala Lima Barreto CCSP – Centro Cultural São Paulo | Sala Paulo Emílio SPCINE OLIDO
Circuito Gratuito
CEU 3 Lagos
CEU Caminho do Mar CEU São Miguel
CEU Butantã CEU Taipas
CENTRO DE FORMACÃO CULTURAL TIRADENTES
Sessão Especial
Sala São Paulo
Museu da Língua Portuguesa Vale do Anhangabaú
PERMANENTES E PACOTES DE INGRESSOS
:: A partir do dia 12 de outubro, sábado, inicia a venda das permanentes e pacotes pelo app do evento (disponível para download a partir do dia 11, sexta-feira) e pelo site da Velox ::
:: a troca de ingresso ocorre pelo app, 5 dias antes de cada sessão ::
*Permanente Integral (todos os dias e qualquer horário): R$ 600,00
*Permanente Especial (para sessões de 2a a 6a feira até às 17:55h, inclusive - não contempla finais de semana nem sessões noturnas): R$ 150,00
*Pacote de 40 ingressos: R$ 410,00
*Pacote de 20 ingressos: R$ 250,00
INGRESSOS AVULSOS
:: Disponível para compra 4 dias antes de cada sessão pelo app do evento e pelo site da Velox. No dia da sessão, uma pequena cota estará disponível para compra diretamente na bilheteria do cinema
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*Segundas, tercas, quartas e quintas: R$ 24,00 (inteira) | R$ 12,00 (meia).
*Sextas, sábados e domingos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia).
INGRESSOS | CIRCUITO COM PREC¸OS POPULARES:
1ª Mostrinha: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia).
Circuito Spcine: CCSP - Centro Cultural São Paulo (sala Lima Barreto e Paulo Emílio), Spcine Olido: R$ 4,00 e R$ 2,00
Mostra On-line Sesc Digital Spcine Play